
Entre os realizadores de Hollywood, o canadiano Paul Haggis é provavelmente o melhor realizador em exercício. As personagens dos filmes de Haggis têm densidade, têm nuance, não são estereotipadas, nem categóricas, nem infantis como é tão habitual no cinema de Hollywood. "No Vale de Elah" é apenas o segundo filme de Paul Haggis realizado para cinema. Depois desta obra e do premiado "Colisão", Haggis ainda não desiludiu e deixou a fasquia muito alta para o seu próximo filme.
Tommy Lee Jones interpreta, Hank Deerfield, o pai de um soldado americano que foi assassinado após o seu regresso do Iraque. Deerfield é um veterano de guerra, familiar com o meio militar, que ajudado pela detective Emily Sanders (Charlize Theron) vai reconstruir parte do percurso do seu filho no Iraque e nas suas desventuras nos EUA, já depois do seu regresso. Esta obra mostra o lado chocante da fase de ocupação do Iraque, mostra jovens que largaram as consolas e os jogos de computador há pouco tempo e se encontram num terreno hostil com as mesmas armas, os mesmos veículos, os mesmos objectos, só que desta vez são reais, ferem, matam e mutilam. O cenário dos jogos mistura-se com o real, os telemóveis registam imagens cruéis que depois vistas à posteriori, já arrancadas do seu contexto real, passam a ser banais. A alienação e uma certa infantilidade dos soldados é muito bem caracterizada por Haggis e contrastam com a formação militar de Deerfield. Fica a sensação que esta guerra é feita, mais do que em outras ocasiões, por rapazitos imaturos, contudo mais arrogantes e em posse de armas muito mais eficazes.
Tommy Lee Jones interpreta, Hank Deerfield, o pai de um soldado americano que foi assassinado após o seu regresso do Iraque. Deerfield é um veterano de guerra, familiar com o meio militar, que ajudado pela detective Emily Sanders (Charlize Theron) vai reconstruir parte do percurso do seu filho no Iraque e nas suas desventuras nos EUA, já depois do seu regresso. Esta obra mostra o lado chocante da fase de ocupação do Iraque, mostra jovens que largaram as consolas e os jogos de computador há pouco tempo e se encontram num terreno hostil com as mesmas armas, os mesmos veículos, os mesmos objectos, só que desta vez são reais, ferem, matam e mutilam. O cenário dos jogos mistura-se com o real, os telemóveis registam imagens cruéis que depois vistas à posteriori, já arrancadas do seu contexto real, passam a ser banais. A alienação e uma certa infantilidade dos soldados é muito bem caracterizada por Haggis e contrastam com a formação militar de Deerfield. Fica a sensação que esta guerra é feita, mais do que em outras ocasiões, por rapazitos imaturos, contudo mais arrogantes e em posse de armas muito mais eficazes.



A Science&Vie lançou um número especial dedicado aos 50 história de exploração espacial, desde o Sputnik até aos dias de hoje. Esta edição apresenta um formato de grande revista que permite apreciar em todo o seu esplendor fotografias em grande formato, são 150 fotos, entre as quais variadíssimas fotografias do Universo tiradas pelo Hubble, as fotos dos primeiros cosmonautas russos, de Cabo Canaveral ou dos primeiros homens na Lua. Para os aficionados destas coisas é uma edição a não perder. 
