Ironia das ironias, os monstros sagrados do ultraliberalismo, a banca e as grandes instituições financeiras, estão a recorrer em massa aos fundos de investimento dos Estados (fundos soberanos) para salvar as pratas e as porcelanas. E os Estados a que recorrem não são Estados quaisquer, é cada um melhor que o outro, vejamos alguns exemplos:
Citigroup: 7,5 mil milhões de dólares (5,2 mil milhões de euros) da Abu Dhabi Investment + 6,8 mil milhões de dólares de Singapura;
Morgan Stanley: 5 mil milhões de dólares da China Investment Corporation (CIC);
Merrill Lynch: 5 mil milhões de dólares de Singapura + 6,5 mil milhões de dólares do Kuwait + 2 mil milhões de dólares do Korean Investment Corporation;
Bear Stearns: Mil milhões de dólares da CIC;
UBS: 10 mil milhões de dólares de Singapura.
Acho espantosa a relativa indiferença com que os nossos media têm tratado este assunto. A crise financeira internacional que atravessamos é gravíssima, também toca o nosso sistema financeiro, há gente a roubar à grande, ou a tentar esconder à pressa o que andou a roubar à grande durante anos e os nossos media continua focados em banalidades sobre a ASAE, banalidades sobre Sócrates, banalidades sobre se se pode fumar numa cabine telefónica ou no cu de Judas e, como sempre, focada sobre o pequeno delito, o roubo de bairro, a habitual histeria em frente ao microfone.
Citigroup: 7,5 mil milhões de dólares (5,2 mil milhões de euros) da Abu Dhabi Investment + 6,8 mil milhões de dólares de Singapura;
Morgan Stanley: 5 mil milhões de dólares da China Investment Corporation (CIC);
Merrill Lynch: 5 mil milhões de dólares de Singapura + 6,5 mil milhões de dólares do Kuwait + 2 mil milhões de dólares do Korean Investment Corporation;
Bear Stearns: Mil milhões de dólares da CIC;
UBS: 10 mil milhões de dólares de Singapura.
Acho espantosa a relativa indiferença com que os nossos media têm tratado este assunto. A crise financeira internacional que atravessamos é gravíssima, também toca o nosso sistema financeiro, há gente a roubar à grande, ou a tentar esconder à pressa o que andou a roubar à grande durante anos e os nossos media continua focados em banalidades sobre a ASAE, banalidades sobre Sócrates, banalidades sobre se se pode fumar numa cabine telefónica ou no cu de Judas e, como sempre, focada sobre o pequeno delito, o roubo de bairro, a habitual histeria em frente ao microfone.
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