A face mais xenófoba do Islamismo (movimento político baseado numa interpretação radical do Islão, não confundir com a religião islâmica) revela-se no episódio que envolve a publicação de 12 caricaturas do profeta Maomé (ao lado: caricatura de Rasmus Sand Hoyer) pelo jornal dinamarquês Jyllands-Posten seguido do boicote de produtos dinamarqueses, ameaças de expulsão de diplomatas da Dinamarca de países islâmicos como a Arábia Saudita e de protestos dos movimentos islamistas mais radicais presentes na Europa. Ora, sabemos muito bem que na Arábia Saudita praticar outro culto que não seja o Islão dá direito a cadeia. Sabemos também que na Europa dezenas de famosos artistas de origem muçulmana (ex: Jamel Debbouze e Ramzy Bedia) caricaturam com toda a liberdade personagens ligadas a outras religiões como o Pai Natal, o Papa ou os Rabis, e ainda bem que o fazem. Logo, o que resta de todos estes protestos é a típica xenofobia do Islamismo que tem vindo a ser fortemente encorajado e apoiado pela Arábia Saudita. Além deste episódio existem outros da mesma índole que têm vindo a multiplicar-se. Há mais de 10 anos e muito antes dos recentes acontecimentos em França, todas as noites de Natal e Passagem de Ano são incendiados carros em grandes quantidades nas cités francesas. O que revela uma atitude claramente xenófoba da parte dos autores, visto o Natal e a Passagem de Ano não serem festas de tradição muçulmana. Outro conhecido episódio foi o hediondo assassinato de Theo Van Gogh que tem seguimento na perseguição da deputada holandesa Ayaan Hirsi Ali, co-autora do argumento do filme "Submission" que valeu a sentença de morte a Van Gogh, que a obriga a viver escondida sob constantes ameaças de morte.
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