O verdadeiro arrastão que grassa em Portugal é o arrastão do fogo nas nossas florestas, é todos os anos a mesma coisa, mas como não são cabo-verdianos ou brasileiros a praticar esse arrastão não vale a pena fazer policiamento ou sequer a vigia de todas as zonas de maior risco do país (foto TSF). Ainda se fosse para mandar umas bastonadas, mas agora elaborar planos e estratégias de prevenção, isso está quieto, o Portuga não se sente suficientemente motivado.
Já agora pergunto para que serve o orçamento atribuído à defesa do país, é para nos defender de quê? A marinha e a força aérea ainda justificam os investimentos, mas para que serve tanto quartel militar para o exército? Estão à espera que venham por aí acima os Marroquinos? Se há algo que nos está a causar danos irreparáveis neste momento são os fogos florestais, esse é o nosso maior inimigo, não é o Bin Laden, nem os Castelhanos, nem o Napoleão. Estamos à espera de quê para ter uma força de prevenção e de combate a incêndios com uma estrutura e um orçamento equiparados às forças armadas?
O aquecimento global e a probabilidade de incêndio
Os dez anos mais quentes jamais registados ocorreram todos desde 1990. Quer isto dizer que a probabilidade de existirem incêndios em Portugal tem aumentado bastante nos últimos anos e vai continuar a aumentar se o aquecimento global continuar.
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