Bernard-Henri Lévy (BHL): Selon vous, Ousama est un homme de paix?
Adjunto do Mufti (AM): Ousama est un bon musulman. C’est notre frère dans l’islam. Il n’a peur de personne, sinon d’Allah. Il a pu faire des erreurs. Mais il distingue entre la demeure de la paix qui rassemble tous les musulmans du monde et la demeure de la guerre qui englobe tout le reste, il a raison, c’est notre position.
BHL: D’accord. Mais le résultat, concrètement, c’est quoi ? Homme de paix ou homme de guerre?
AM: La guerre contre les infidèles n’est pas la guerre, c’est un devoir. Depuis l’attaque américaine en Arabie Saoudite, puis en Afghanistan, il est devoir de tous les musulmans du monde de soutenir le jihad contre l’Amérique et les Juifs.
Bernard-Henri Lévy, «Qui a tué Daniel Pearl», Editions Grasset (2003).
Este diálogo decorreu na mesquita principal da cidade de Bonori Town, Paquistão. Este é o discurso geral dos principais líderes religiosos do Paquistão.
Onde nos leva a espiral de alianças perversas ?
As respostas que acabaram de ler às perguntas de BHL poderiam ser dadas a papel químico pelo principal imame da Arábia Saudita. O mesmo que priva com a família real do rei Fahd. O mesmo rei Fahd que é aliado dos EUA, país que está empenhadíssimo na luta contra o terrorismo. O mesmo rei Fahd cujos súbditos negociaram recentemente com Paulo Portas um acordo militar que vai fazer uso dos serviços das OGMA.
Há aqui qualquer coisa que não bate certo pois não?
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