Na sequência da analogia do Paulo César sobre o conceito associado à criação dos seguros, o JCD dos Jaquinzinhos aborda o tema focalizando-se exclusivamente sobre as diferentes modalidades de seguro, mas os seus argumentos nada referem sobre o objectivo dos mesmos seguros: evitar que em caso de acidente as pessoas envolvidas não tenham que pagar de uma só vez o verdadeiro custos dos estragos. Nas palavras do Paulo César: “todos pagariam pouco para ajudar à grande desgraça de alguns...”. Ora, ao contrário do que refere o JCD, se os seguros obedecessem à filosofia do utilizador-pagador (estragador-pagador, neste caso), alguém que fosse o culpado de um acidente automóvel em vez de ver aumentado o seu prémio de uma ou duas dezenas de contos por ano, pagaria a totalidade dos estragos, que poderiam ser: 500 cts, ou 1000 cts ou uma quantia incomportável para o culpado do acidente. Neste caso já não seria um seguro; já não seria pois a tal “ideia pioneira” a que o Paulo César se refere.
Já agora pergunto porque é que nos EUA e na Alemanha não se pagam portagens na auto-estrada? Porque é que são só os países do sul da Europa (Itália, Espanha, Portugal e França) a ter este estúpido sistema? Até acho que a maioria das pessoas não se importaria de pagar uma vinheta como na Suíça, na Áustria, na Rep. Checa, na Eslováquia, etc., vinheta essa que se vende a um preço razoável - na Suíça são 27,50 € e é válida para um ano - e que permite circular em toda a rede de auto-estradas sem percas de tempo inúteis.
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