Paulo Portas junta-se ao grupo dos que não passam da primeira página da Constituição Europeia, aqueles que defendem a menção da tradição judaico-cristã da Europa. Mas Paulo Portas sabe o que é ser cristão? Ele acha que sim e até se julga um cristão, mas não é! Cristo distribuía peixes pelos pobres e não canas de pesca, ao contrário de todo o seu discurso contra o rendimento mínimo. Cristo recebia uma bofetada numa face e oferecia a outra. Paulo Portas tem um historial de perseguições políticas – uma boa parte delas injusta – que é impar em Portugal. Cristo não apedrejava as prostitutas, nem os estrangeiros, nem os excluídos, ou seja todos aqueles que são os alvos das cruzadas de Paulo Portas. Aliás, as cruzadas eram tão cristãs como Paulo Portas, e é esse «cristianismo» que se quer introduzir na Constituição, é o cristianismo do tempo das cruzadas, sobretudo com o objectivo de intimidar futuros países aderentes de tradição muçulmana como: a Bósnia, a Croácia, a Albânia e a Turquia.
Cristo entrou em Jerusalém montado num burro e não num Jaguar...
Sem comentários:
Enviar um comentário