Coimbra é a cidade do Direito, com uma densidade de advogados, professores, alunos de Direito e profissionais da área que bate qualquer outra cidade do país. Tendo os conimbricenses o privilégio de ter tantos especialistas das leis que nos regem, o rumo que leva o desenvolvimento da cidade inspira-me uma série de questões dirigidas aos meus caríssimos conterrâneos juristas:
- Porque é que em Coimbra se cometem ilegalidades grosseiras com tanto à-vontade?
- Porque é que um empresário constrói um prédio à vista de toda a gente com vários andares acima do limite permitido pela lei? Esta é uma ilegalidade impossível de esconder, está à vista de todos, não se trata de uma recôndita cave transformada em parque de estacionamento, trata-se de um prédio junto a uma das artérias mais frequentadas da cidade. Será que o empresario estava convicto que teria cobertura jurídica?
- Porque é que se cometeram ilegalidades grosseiras nas demolições na Baixa e na construção do Studio Residence no Eurostadium?
- Porque é que proliferam as urbanizações selvagens, sem espaços verdes, sem transportes públicos, sem passeios, sem estética, destruindo irremediavelmente os poucos espaços verdes que ainda existem na cidade?
- Porque é que se constrói à beira da estrada por todo lado, fora dos limites da cidade e dos limites das vilas e das aldeias que rodeiam Coimbra?
- Será que os meus conterrâneos juristas não vêem estas aberrações?
- Os meus conterrâneos juristas que auferem tão onerosos salários, não viajam? Não vêm que no resto da Europa não se vê esta selvajaria dentro e fora dos limites das cidades?
- Não acham estranho que em Coimbra se possa construir em todo o lado? As nossas leis não são muito diferentes das espanholas ou francesas. Quando atravessam a cidade a pé ou ao volante do vosso veículos, estas aberrações não vos inspira uma reflexão sobre o respeito das leis que regem o espaço urbano da nossa cidade?
- Não vos causa indignação o caos urbanístico em que mergulhou a cidade nos últimos 10 anos?
Coimbra, uma cidade histórica e com estilo único no país, está cada vez mais feia, caótica e agressiva. Se vocês, caros conterrâneos juristas, não se indignarem com ilegalidades desta dimensão, o resto dos conimbricenses pouco podem fazer - os poucos corajosos vêm os seus processos eternizados nos tribunais apesar dos pareceres favoráveis das suas reclamações.
Sábado em Coimbra XXXIV
- Porque é que em Coimbra se cometem ilegalidades grosseiras com tanto à-vontade?
- Porque é que um empresário constrói um prédio à vista de toda a gente com vários andares acima do limite permitido pela lei? Esta é uma ilegalidade impossível de esconder, está à vista de todos, não se trata de uma recôndita cave transformada em parque de estacionamento, trata-se de um prédio junto a uma das artérias mais frequentadas da cidade. Será que o empresario estava convicto que teria cobertura jurídica?
- Porque é que se cometeram ilegalidades grosseiras nas demolições na Baixa e na construção do Studio Residence no Eurostadium?
- Porque é que proliferam as urbanizações selvagens, sem espaços verdes, sem transportes públicos, sem passeios, sem estética, destruindo irremediavelmente os poucos espaços verdes que ainda existem na cidade?
- Porque é que se constrói à beira da estrada por todo lado, fora dos limites da cidade e dos limites das vilas e das aldeias que rodeiam Coimbra?
- Será que os meus conterrâneos juristas não vêem estas aberrações?
- Os meus conterrâneos juristas que auferem tão onerosos salários, não viajam? Não vêm que no resto da Europa não se vê esta selvajaria dentro e fora dos limites das cidades?
- Não acham estranho que em Coimbra se possa construir em todo o lado? As nossas leis não são muito diferentes das espanholas ou francesas. Quando atravessam a cidade a pé ou ao volante do vosso veículos, estas aberrações não vos inspira uma reflexão sobre o respeito das leis que regem o espaço urbano da nossa cidade?
- Não vos causa indignação o caos urbanístico em que mergulhou a cidade nos últimos 10 anos?
Coimbra, uma cidade histórica e com estilo único no país, está cada vez mais feia, caótica e agressiva. Se vocês, caros conterrâneos juristas, não se indignarem com ilegalidades desta dimensão, o resto dos conimbricenses pouco podem fazer - os poucos corajosos vêm os seus processos eternizados nos tribunais apesar dos pareceres favoráveis das suas reclamações.
Sábado em Coimbra XXXIV
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