quarta-feira, maio 30, 2007

A expansão da rede europeia de alta velocidade



Esta semana foi concluída a linha do TGV Este que liga o TGV ao ICE alemão, ligando também uma série de cidades de grande e média dimensão da Europa central: Metz, Reims, Estrasburgo, Luxemburgo, Frankfurt, Zurique, Basileia, etc. É agora possível ir de Londres a Munique sempre em comboio de alta velocidade.

O mapa apresentado é retirado do sítio internet do TGV, e representa os países que integram a actual rede europeia de alta velocidade. A expansão para o leste não tardará muito. É sabido que este tipo de transporte é menos poluente do que o avião e do que o transporte rodoviário, além disso é o único transporte de massas capaz de competir com o avião em rapidez em trajectos de algumas centenas de quilómetros. Vêem Portugal no mapa? Claro que não! Em Portugal a visão política de futuro de uma boa parte dos políticos, não é o comboio de alta velocidade, a política de futuro é antes o camião, o autocarro, o avião e claro, o automóvel (de preferência TTs de 3500 cm3) atrelado às inevitáveis auto-estradas e as suas gulosas portagens. Obviamente, políticos como Marques Mendes e os ultra-liberais do costume vão continuar a combater o TGV e a aprovar viadutos, pontes e túneis caríssimos e inúteis, como o túnel do Marquês, a aprovar estádios de futebol e a proteger e alimentar as empresas que constroem auto-estradas caríssimas destinadas às moscas (para que serve a auto-estrada do litoral que vai duplicar a A1?).

PS- Há um argumento engraçado em Portugal contra o TGV, segundo o qual o TGV foi concebido para circular apenas em regiões e países planos. É cada planície de uma ponta à outra da Suiça e de Itália...

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