O filme "Larry Flint" de Milos Forman tem a virtude de nos relembrar que a luta contra os sectores mais conservadores da sociedade pela liberdade de expressão tem sido uma árdua luta. Em Larry Flint esta luta deixou marcas físicas bem visíveis que o acompanharão até ao resto dos seus dias. O filme recorda o processo que Flint ganhou por unanimidade ao pastor fundamentalista Jerry Falwell, após a publicação na revista Hustler em Novembro de 1983 de uma paródia a um anúncio da Campari em que Flint insinuava que a primeira de Falwell tinha sido consumada com a própria mãe. Apesar do trabalho "artístico" de Flint não ser propriamente refinado, tenho algum respeito por quem se bate a este ponto pelos seus direitos e liberdades.
Por isso, quer o conservadorismo violento surja na forma de barbudos fascistas no Médio Oriente, de pastores fundamentalistas nos EUA ou de cabeças rapadas de extrema direita na Europa, não esqueço todos aqueles que pagaram com o corpo, tal como Flint, para que hoje seja possível exprimirmo-nos com um bocadinho mais de liberdade.
Por isso, quer o conservadorismo violento surja na forma de barbudos fascistas no Médio Oriente, de pastores fundamentalistas nos EUA ou de cabeças rapadas de extrema direita na Europa, não esqueço todos aqueles que pagaram com o corpo, tal como Flint, para que hoje seja possível exprimirmo-nos com um bocadinho mais de liberdade.
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