sexta-feira, setembro 23, 2005

Equações da minha vida: Bethe-Bloch (act.)



A equação de Bethe-Bloch é uma das equações da minha vida, pois foi graças a ela que me iniciei verdadeiramente na instrumentação nuclear. A minha primeira experiência a sério de física nuclear foi determinar o alcance das partículas alfa no ar. É uma experiência bastante simples. Basta colocar uma fonte radioactiva que emita partículas alfa à frente um detector (no meu caso foi um detector de silício) e ir registando a intensidade das partículas alfa que chegam ao detector à medida que o vamos afastando da fonte radioactiva, até o detector deixar de dar sinais e só dar ruído. A fórmula de Bethe-Bloch dá a taxa de energia perdida (E) pela partículas carregadas (alfa) em função da distância (x) que percorrem num determinado meio (neste caso o ar). Ao contrário da prática científica não vou aqui explicar todos os outros símbolos, mas deixo uma ligação para os interessados e corajosos.
Os autores da equação são o alsaciano Hans Bethe, Prémio Nobel da Física em 1967, e o suíço Felix Bloch, Prémio Nobel da Física em 1952.

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