Desde puto que gosto de festas de aniversário, de me alambazar à fartazana com bolos, só os que passavam uma selecção rigorosa, nada de mousses de pacote ou bolos de bolacha feitos com margarina, despejava garrafas de Fri-sumo e de Sumol só para sacar as colecções do homem-aranha e do Tintin que saíam nas respectivas caricas e as fatias de pão com Tulicreme era vê-las a desaparecer.
Mas perdi o aniversário do Um blog sobre Kleist. É pena deve ter sido uma daquelas festas sofisticadas, champanhe e cerejas, moelleux au chocolat servidos entre duas partidas de xadrez, concursos de arremesso das obras completas de Kleist e de anúncios inventados e galões tirados por um profissional de confeitaria da alta Lisboeta, tudo isto ao som de Smiths, claro.
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