Wim Wenders (As Asas do Desejo, 1987)
Emir Kusturica (Underground, 1995)
Michael Haneke (Funny Games, 1997)
Stanley Kubrick (Dr. Strangelove, 1964)
Ethan Coen e Joel Coen (Barton Fink, 1991)
Rainer Werner Fassbinder (Querelle, 1982)
Federico Fellini (La Dolce Vita, 1960)
Spike Lee (Do the right thing, 1989)
Atom Egoyan (Exotica, 1994)
Jean-Pierre Jeunet (Delicatessen, 1991)
Pedro Almodóvar (Em Carne Viva, 1997)
Woody Allen (The Front, 1976)
Lars von Trier (Dancer in the dark, 2000)
David Lynch (Mulholland Drive, 2001)
Alfred Hitchcock (Vertigo, 1958)
Michelangelo Antonioni (Blowup, 1966)
Manoel de Oliveira (Vale Abraão, 1993)
Luis Buñuel (Belle de Jour, 1967)
Alejandro Amenábar (Abre los Ojos, 1997)
Thomas Vinterberg (Festen, 1998)
Entre parêntesis indico os meus filmes preferidos de cada um dos meus 20 eleitos.
Wim Wenders é o meu realizador preferido. Gosto da maneira como filma os múltiplos e variados lugares onde decorrem as suas histórias. Adoro personagens como Marion, Damiel, O Tempo protagonizado por Willem Dafoe ou Travis de Paris Texas; mesmo quando esses personagens são reais como em "Buena Vista" ou através das participações de Lou Reed, Gorbatchov, Peter Falk ou Nick Cave. Wim Wenders brinda frequentemente o espectador com conceitos estimulantes que vão desde a missão eterna dos anjos no céu de Berlim à doença dos olhos de "Até ao Fim do Mundo", passando pela paranóia securitária de "The End of Violence" onde Wenders antecipa o que é a América de hoje. As bandas sonoras dos filmes de Wenders são escolhidas a dedo, o sucesso de "Buena Vista" não ocorreu por acaso.
A loucura e a espontaneidade dos povos balcânicos - para o bem e para o mal - estão presentes na obra de Emir Kusturica. A guerra dos Balcãs não é tema tabu para Kusturica e para quem está "lá dentro" o tema dificilmente seria melhor tratado. Nos seus filmes estamos constantemente a encontrar magníficas pérolas, como: a música de Goran Bregovic, o personagem Dadan (Srdjan Todorovic), Marko (Miki Manojlovic) e aquele grande final com os dois compadres ciganos a citarem o fimdo filme Casablanca ("I think this is the beginning of a beautiful friendship."). Não resisto a citar esta frase de Kusturica grande admirador do FC Porto: "o FC Porto faz lembrar o cinema independente que sem grandes orçamentos, consegue feitos notáveis".
Michael Haneke é um mestre em filmes perturbadores muito inteligentes. Estou ansioso pelo seu próximo filme "Le Temps du Loup".
Stanley Kubrick deixou-nos uma obra notável e profissional. Poucos fizeram cinema como ele, quase todas as suas obras foram baseadas em livros e quase todos os seus filmes são melhores do que os próprios livros, alguns deles completamente desconhecidos do grande público.
Alejandro Amenábar para já está ali no fundo da minha lista, mas considero-o como uma jovem esperança bastante promissora. Fez poucos filmes, mas de grande profundidade. "Abre los Ojos" tem um orçamento inversamente proporcional à qualidade do argumento, que é tremenda. Hollywood comprou os direitos de "Abre los Ojos" e fez "Vanilla Sky", um remake minimamente fiel ao original. Hollywood não se contentou e foi buscar Amenábar a Espanha. Esperemos que continue na senda da qualidade e não se deixe contaminar pelo cinema de lucro fácil e de baixa qualidade característico dalgumas produtoras californianas.
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