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(Encosta da Serra da Boa Viagem, Figueira da Foz, Dezembro de 2003)
Quando Santana Lopes chegou 'a Camara da Figueira, esta apresentava uma divida superior a um milhao e meio de contos. Quando Santana saiu, essa divida multiplicou pelo menos por cinco. A divida ate poderia ser desculpavel se se tratasse de um investimento importante para o desenvolvimento da cidade. O problema e' que fica a sensacao que a divida serviu para alimentar uma campanha de promocao pessoal que a espacos se cruzava com os interesses da cidade (como foi o caso das obras do porto da Figueira, uma boa obra que ate e' desconhecida). Nesse caso como justificar a criacao daquele Oasis, agora transformado em esgoto a ceu aberto e cemiterio de palmeiras (Palmeira, Palmeiraaaa da Foooz). Aquele arco aberracao na entrada da cidade onde jazem umas letras manhosas que se confundem com a passagem superior onde se le a custo Figueira da Foz. Por fim, o que dizer desse elefante branco, o Centro de Artes e Espectaculos. Apesar de gostar muito deste tipo de espacos e de achar que ainda fazem muita falta espacos destes em Portugal, infelizmente acho que a Figueira nao tem dimensao para uma obra daquelas. A obra foi cara e a principal responsavel pelo buraco sem fundo em que se encontram as contas figueirenses. Perante o buraco nas contas deixado por Santana Lopes, o que fazer? Olhem bem para a fotografia em cima e adivinhem...
(continua)
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