quinta-feira, agosto 12, 2004

Os meus 30 filmes preferidos

Mais ou menos por ordem de preferência:

As Asas do Desejo (Wim Wenders, 1987)
Underground (Emir Kusturica, 1995)
La Dolce Vita (Federico Fellini, 1960)
Dr. Strangelove (Stanley Kubrick, 1964)
La Vita è Bella (Roberto Benigni, 1997)
Sol Enganador (Nikita Mikhalkov, 1994)
No Man's Land (Danis Tanovic, 2001)
Central do Brasil (Walter Salles, 1998)
Irreversível (Gaspar Noé, 2002)
Karakter (Mike Van Diem, 1997)
Funny Games (Michael Haneke, 1997)
Abre los Ojos (Alejandro Amenábar, 1997)
Une Liaison Pornographique (Frédéric Fonteyne, 1999)
La Pianiste (Michael Haneke, 2001)
Barton Fink (Joel e Ethan Coen, 1991)
Mulholland Drive (David Lynch, 2001)
Eyes Wide Shut (Stanley Kubrick, 1999)
Em Carne Viva (Pedro Almodóvar, 1997)
Festen (Thomas Vinterberg, 1998)
Gato Preto, Gato Branco (Emir Kusturica, 1998)
O Testa de Ferro (Woody Allen e Martin Ritt, 1976)
Morango e Chocolate (Tomás Gutiérrez Alea e Juan Carlos Tabío, 1994)
Delicatessen (Caro e Jeunet 1991)
Exotica (Atom Egoyan, 1994)
Blow Up (Michelangelo Antonioni, 1966)
Belle de Jour (Luis Buñuel, 1967)
Querelle (Werner Rainer Fassbinder, 1982)
Ice Storm (Ang Lee, 1997)
Contacto (Robert Zemeckis, 1997)
Cidade de Deus (Kátia Lund e Fernando Meirelles, 2002)

Sobre as Asas do Desejo convido o leitor a espreitar este texto do Bruno do Avatares onde ele faz uma pequena análise sobre a escolha entre o imutável e eterno universo do divino e o transformável mas mortal mundo terreno. Em breve escreverei sobre este que é o meu filme preferido alguns furos acima de todos os outros que indiquei.
Underground é uma bela parábola e auto-crítica ao que foi o projecto da República Federal Jugoslava no século XX. Essa parábola torna-se ainda mais deliciosa com a música de Bregovic e com a qualidade do conjunto de actores escolhidos por Kusturica, como é habitual nos seus filmes.
Há vários aspectos que adoro em La Dolce Vita. A crítica mordaz e atrevida à igreja (relembro que o filme é de 1960) expressa através de cenas como a imagem inicial de Cristo sobrevoando Roma...suspenso por um cabo a um helicóptero ou a paródia à história da Nossa Senhora de Fátima. Outro aspecto é a crítica à decadente instituição do casal tradicional, ao homem chefe de família que gere as amantes perante uma mulher dependente e obediente. Depois há Fellini, há a deriva, as noitadas que se transformam em manhãs em ambientes bizarros e a vertigem de se estar olhos nos olhos perante relações sem rede.
(continua)

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