No Dubai, no Sudão (como relembra oportunamente o Aviz), na Arábia Saudita (onde Paulo Portas poderia distribuir condecorações para além das armas que já lhes vende), no Paquistão e na Chechénia, o islamismo é uma ideologia que avança tranquilamente. Ganha adeptos à custa da excitação provocada pela intervenção no Iraque. Na Europa e nos EUA, o islamismo tenta ganhar território através de subtilezas macabras:
- Em Lille e Mons-en-Baroeul, França, movimentos islamistas conseguiram reservar horários exclusivos em piscinas públicas só para mulheres, para não haver misturas. Os pedidos deste tipo multiplicam-se em França.
- Os casamentos entre muçulmanAs e não muçulmanOs são condenados (ao contrário são tolerados) em obras islamistas como: "Mariage mixte, un bonheur à haut risque". Aliás passem os olhos pelo sítio deste link para terem uma ideia do que se apregoa por ali.
- No Reino Unido, grandes comunidades de mulheres, meninas e crianças do sexo feminino vivem vidas paralelas ao sistema. No Reino Unido não existem bilhetes de identidade, o que permite aos homens que dominam as comunidades islâmicas controlar a vida das mulheres desde o seu nascimento até ao casamento. As crianças frequentam escolas pré-primárias e primárias islamistas onde começa logo a lavagem ao cérebro fora do sistema. Como não possuem identificação é como se não existissem e escapam facilmente à escolaridade obrigatória britânica. Para as raparigas, o horizonte final é o casamento forçado, ou tolerado se a lavagem ao cérebro correr bem.
- A jornalista de origem magrebina Assia Dahmani descreve a seguinte situação no bairro de Merisiers, Paris: La directrice d'une école primaire affirme: "Beaucoup de mères me confient qu'elles ne peuvent plus sortir de chez elles. D'autres s'empressent de retirer le voile quand elles quittent le quartier pour le remettre une fois de retour." Ici la liberté individuelle ne semble s'exercer qu'en dehors du regard des militants extrémistes, qui s'attribuent le rôle de gardiens de l'ordre moral.
O patrocinador deste fanatismo na Europa é a Arábia Saudita (e não o Iraque como insinuam Rumsfeld e os que se limitam a repeti-lo) aliado dos EUA e nosso fiel consumidor de material militar das OGMA graças ao nosso ministro da defesa.
Nota: Islão é uma religião. Islamismo é uma ideologia que interpreta o Islão de uma forma bastante particular (abusiva, diria eu).
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