Karel Čapek é conhecido pela sua peça R.U.R. (Rossum’s Universal Robots), que deu origem à palavra robô que vem do checo robota (significa trabalho penoso ou forçado). Realizada em 1921, trata-se de uma peça de ficção científica em que cada uma das personagens é desumanizada pela máquina da idade. Infelizmente, a ditadura da cultura anglo-saxónica, que influencia em demasia este país, faz com que a obra de Čapek seja quase desconhecida. Só consegui encontrar a tradução para português de uma das suas obras: “A Guerra das Salamandras”. Presentemente ando a ler um romance (em francês) de ficção científica de Čapek que é simplesmente delicioso: “A Fábrica do Absoluto”. Uma máquina capaz de dividir os átomos (segundo a concepção dos anos 20) liberta energia numa proporção jamais vista (seria o prenúncio da energia nuclear?). O problema é que essa energia que liga os átomos é em parte de carácter espiritual e vai contaminar a população com epidemias de fanatismo religioso, milagres, seitas, profetas, etc. O humor é negro e muito inteligente.
Karel Čapek, nasceu em 1890 em Malé Svatonovice e morreu em 1938. Foi o editor do jornal de Praga, fundador e director do teatro Vinohradsky em Praga, ensaísta político, dramaturgo e novelista.
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Alargamento: rejuvenescimento político da Polónia?
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