A 9 de Setembro de 2001 o comandante Massoud foi cobardemente assassinado por dois Tunisinos da Al-Qaeda que se faziam passar por jornalistas. Primeiro a organização queria decapitar o comando da resistência afegã para depois lançar o seu ataque às Torres Gémeas de Nova Iorque.
O que é triste nisto tudo é que meses antes Massoud esteve na Europa no âmbito de um convite feito pelo Parlamento Europeu para expor a situação grave que se vivia no Afeganistão. Na altura foi absolutamente desprezado por vários chefes de estado europeus que se recusaram a recebê-lo e por muitos eurodeputados que viam com maus olhos a sua oposição aos talibãs, pois afinal de contas tinham sido os mesmo talibãs a expulsar os soviéticos do Afeganistão. Estes políticos eram os mesmos que defendiam cegamente a causa Tchetchena como ela se apresentava, ou seja, sob o controlo de grupos armados ligados à Al-Qaeda. Isto tudo só porque estes combatiam os Russos. À falta de verdadeiros comunistas, ex-soviéticos era o melhor que se podia arranjar!
Ironicamente o assassino de Massoud, Dahmane Abdessatar, o homem que deu o “tiro de partida” para o 11 de Setembro, tinha como sonho de vida combater na Tchetchénia pela criação de um estado islâmico. São tiros que saem pela culatra…
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