Uma das minhas missões mais importantes é cuidar das plantas.
É no mínimo irónico, eu que era o terror das plantas da minha avó.
Nessa altura de bola na mão, no quintal da minha avó rodeado de plantas, imaginava-me entre os melhores jogadores de basquete do mundo, driblava americanos, ganhava ressaltos aos mais altos postes soviéticos, fazia um corte-e-passe com um extremo jugoslavo e afundava na cara de espanhol. A minha avó é que não achava piada nenhuma, sempre que a bola saía das «quatro linhas» quem pagava eram as plantas.
Hoje, sábado em Coimbra, as minhas plantas aplaudem enquanto as rego com água fresquinha.
Sábado em Coimbra III
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