Na fórmula 1 e nos rallies há limites para a capacidade dos motores e há novas categorias para automóveis com soluções ecológicas. No entanto apesar do cidadão comum não ter ambições de piloto de corridas nas nossas ruas e nas nossas estradas pode circular praticamente tudo sem restrições. Num continente em que a velocidade máxima oscila tipicamente entre os 50 km/h em cidade e os 120 km/h, continuam a vender-se carros com motores com mais de 2000, 3000, 3500 cc (mais que nos rallies), com 150 cv, 200 cv, que atingem velocidades máximas de 200, 220, 250 km/h. Continuam a vender-se veículos todo-o-terreno que podem circular com toda a liberdade em centros históricos medievais com calçadas centenárias e fachadas milenárias.
Já referi que gosto de automóveis e por isso sei perfeitamente que estas motorizações são exageradíssimas e irracionais quando a esmagadora maioria das pessoas quer é uma caixa com rodas que as leve de um ponto A a um ponto B, estão-se nas tintas para a cavalagem do motor, quando muito exigem que a caixa com rodas seja gira e estilosa. Um ex-engenheiro da VW demonstrou que transformando o motor e a carroçaria de um VW Golf era possível reduzir o consumo abaixo dos 3 litros/100km. Optimizando um novo motor às necessidades básicas do condutor e aos limites de velocidade concebeu um motor apenas de 25 cavalos mas de binário elevado adequado às subidas e acelerações.
A propósito das medidas adoptadas em Espanha, julgo que este seria o momento acertado para transformar radicalmente a fiscalidade automóvel, as normas de trânsito e a lógica de circulação urbana, antes de esbanjarmos mais dinheiro e petróleo de uma forma fútil. Durante milhões de anos 90 toneladas de matéria orgânica produzem cerca de 4 litros de gasolina. Optimizar a fiscalidade automóvel a nível europeu (ou ibérico) permitiria responder simultaneamente a diversos problemas que se somam e com tendência para piorar como: a escassez do petróleo, o aumento dos preços dos combustíveis fósseis, a poluição, o combate às alterações do clima e o endividamento externo. Como bónus ganharíamos mais segurança rodoviária.
Já referi que gosto de automóveis e por isso sei perfeitamente que estas motorizações são exageradíssimas e irracionais quando a esmagadora maioria das pessoas quer é uma caixa com rodas que as leve de um ponto A a um ponto B, estão-se nas tintas para a cavalagem do motor, quando muito exigem que a caixa com rodas seja gira e estilosa. Um ex-engenheiro da VW demonstrou que transformando o motor e a carroçaria de um VW Golf era possível reduzir o consumo abaixo dos 3 litros/100km. Optimizando um novo motor às necessidades básicas do condutor e aos limites de velocidade concebeu um motor apenas de 25 cavalos mas de binário elevado adequado às subidas e acelerações.
A propósito das medidas adoptadas em Espanha, julgo que este seria o momento acertado para transformar radicalmente a fiscalidade automóvel, as normas de trânsito e a lógica de circulação urbana, antes de esbanjarmos mais dinheiro e petróleo de uma forma fútil. Durante milhões de anos 90 toneladas de matéria orgânica produzem cerca de 4 litros de gasolina. Optimizar a fiscalidade automóvel a nível europeu (ou ibérico) permitiria responder simultaneamente a diversos problemas que se somam e com tendência para piorar como: a escassez do petróleo, o aumento dos preços dos combustíveis fósseis, a poluição, o combate às alterações do clima e o endividamento externo. Como bónus ganharíamos mais segurança rodoviária.
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