A minha crónica deste fim-de-semana no portal Esquerda.net:
Foi lançada esta semana do Satish Dhawan Space Centre em Sriharikota, a primeira missão lunar da Índia. Entre os principais objectivos desta missão não tripulada estão a análise da composição geológica da Lua, dos processos de formação de crateras e do seu campo magnético, bem como a busca de vestígios de gelo nos pólos.
Artigo de Rui Curado Silva, investigador no Departamento de Física da Universidade de Coimbra.
O satélite Chandrayaan-1 (Chandrayaan significa "expedição à Lua") entrará na órbita lunar dentro de duas semanas, baixando de seguida a sua altitude até atingir uma órbita circular a 100 km da superfície da Lua. A partir dessa órbita será ejectada uma sonda com uma massa de 29 kg em direcção à superfície lunar, que permitirá estudar vários aspectos do solo da Lua durante e após o impacto. Entretanto o Chandrayaan-1 continuará a estudar a Lua a partir da sua órbita utilizando 11 instrumentos científicos, entre os quais três pertencem à ESA.
A ESA e a Índia, através da sua agência ISRO (Indian Space Research Organisation), têm vindo a colaborar desde 1978 em várias missões espaciais, tendo sido lançados até hoje mais de uma dezena de satélites indianos a bordo de foguetões Ariane. Nesta missão recorreu-se a uma versão melhorada do Polar Satellite Launch Vehicle (PSLV) para lançar o Chandrayaan-1, denominada PSLV-C11, cuja concepção é integralmente indiana.
A aposta de países em vias de desenvolvimento como a Índia na exploração espacial é um estímulo muito positivo para a indústria, para a investigação e para o ensino nestes países e não é de modo nenhum incompatível com o esforço económico necessário para melhorar o nível de vida das suas populações. Se dúvidas existem, basta recordar o impacto incalculável do ponto de vista económico e social dos programas espaciais dos países mais desenvolvidos nas respectivas sociedades (ver este sítio da NASA sobre o impacto das tecnologias espaciais nas nossas casas e cidades).
Foi lançada esta semana do Satish Dhawan Space Centre em Sriharikota, a primeira missão lunar da Índia. Entre os principais objectivos desta missão não tripulada estão a análise da composição geológica da Lua, dos processos de formação de crateras e do seu campo magnético, bem como a busca de vestígios de gelo nos pólos.
Artigo de Rui Curado Silva, investigador no Departamento de Física da Universidade de Coimbra.
O satélite Chandrayaan-1 (Chandrayaan significa "expedição à Lua") entrará na órbita lunar dentro de duas semanas, baixando de seguida a sua altitude até atingir uma órbita circular a 100 km da superfície da Lua. A partir dessa órbita será ejectada uma sonda com uma massa de 29 kg em direcção à superfície lunar, que permitirá estudar vários aspectos do solo da Lua durante e após o impacto. Entretanto o Chandrayaan-1 continuará a estudar a Lua a partir da sua órbita utilizando 11 instrumentos científicos, entre os quais três pertencem à ESA.
A ESA e a Índia, através da sua agência ISRO (Indian Space Research Organisation), têm vindo a colaborar desde 1978 em várias missões espaciais, tendo sido lançados até hoje mais de uma dezena de satélites indianos a bordo de foguetões Ariane. Nesta missão recorreu-se a uma versão melhorada do Polar Satellite Launch Vehicle (PSLV) para lançar o Chandrayaan-1, denominada PSLV-C11, cuja concepção é integralmente indiana.
A aposta de países em vias de desenvolvimento como a Índia na exploração espacial é um estímulo muito positivo para a indústria, para a investigação e para o ensino nestes países e não é de modo nenhum incompatível com o esforço económico necessário para melhorar o nível de vida das suas populações. Se dúvidas existem, basta recordar o impacto incalculável do ponto de vista económico e social dos programas espaciais dos países mais desenvolvidos nas respectivas sociedades (ver este sítio da NASA sobre o impacto das tecnologias espaciais nas nossas casas e cidades).
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