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É sempre impressionante quando descobrimos que no universo da alta finança se recorre a artimanhas tão grosseiras como as que se praticam na economia paralela de um banal bairro degradado de Los Angeles ou de Marselha. Preços e condições especiais para primos e amigos. Se for preciso as notas passam pela lavandaria. E é giro registar o vocabulário alternativo com que se designa e se define essas artimanhas. Obviamente que roubar não é roubar e dívida não é dívida, para os muito ricos. Há sempre uma definição no dicionário de financês que tudo explica e tudo limpa, já se sabe que só os pobres é que roubam e têm dívidas.
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