"Mississípi em Chamas" de Alan Parker é um bom filme realizado em 1988 que narra factos verídicos envolvendo o assassinato de três activistas dos direitos humanos ocorrido em Philadelphia, Mississípi, em 1964. Os activistas (um negro e dois judeus) participavam na acção "Freedom Summer" cujo objectivo era apelar ao registo das minorias nos cadernos eleitorais. O assassinato que foi executado por vários elemento do Ku Klux Klan local, atraiu os principais jornais e televisões para uma pequena cidade da américa profunda. A população local confrontou-se com a transmissão para o resto da américa das suas opiniões, preconceitos e angustias. O que se lia e o que se ouvia nas TVs não era bonito. Pior que racismo, só mesmo o racismo velado e cobarde dos que tentam justificar de uma forma trapalhona preconceitos primários.
É interessante ver "Mississípi em Chamas" 20 anos depois da sua estreia. É interessante constatar que muita da base da retórica hoje em voga que visa o ataque ao "politicamente correcto" já tinha sido debitada em 1964 pelo preconceito e pelo racismo velado dos que tentaram justificar as acções e a existência do Ku Klux Klan. Algumas passagens das declarações registadas na altura são iguaizinhas às de muitos actuais cronistas que se insurgem contra formas justas de discriminação positiva ou de implementação de simples direitos cívicos de minorias.
O Ku Klux Klan morreu, no que toca a liberdades e a direitos estamos melhor que em 1964, mas alguns tiques ficaram.
É interessante ver "Mississípi em Chamas" 20 anos depois da sua estreia. É interessante constatar que muita da base da retórica hoje em voga que visa o ataque ao "politicamente correcto" já tinha sido debitada em 1964 pelo preconceito e pelo racismo velado dos que tentaram justificar as acções e a existência do Ku Klux Klan. Algumas passagens das declarações registadas na altura são iguaizinhas às de muitos actuais cronistas que se insurgem contra formas justas de discriminação positiva ou de implementação de simples direitos cívicos de minorias.
O Ku Klux Klan morreu, no que toca a liberdades e a direitos estamos melhor que em 1964, mas alguns tiques ficaram.
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