"Depuis qu'Otar est parti" é uma obra-prima da realizadora francesa Julie Bertucceli que venceu o César para a Primeira Obra e o Grande Prémio da Crítica em Cannes em 2003, entre muitos outros prémios. Este filme narra a história de três mulheres geórgias que representam cada uma, a sua geração. Eka é uma avozinha marxista e saudosista. Marina é uma mulher criada no comunismo soviético que se sente perdida no capitalismo desregulado da nova Geórgia independente. Ada, a sua filha, faz parte da geração que não conheceu o comunismo, repelindo os vestígios do passado como se de peste se tratasse. Otar, irmão de Marina, é emigrante em Paris. Um dia as suas cartas deixam de chegar. Otar morre e Marina pede a Ada para esconder a notícia a Eka...
"Depuis qu'Otar est parti" pode ser visto como uma deliciosa parábola sobre orfandade da sociedade geórgia do paternalismo comunista, com um final particularmente delicioso e inteligente, onde a esperança rima com risco, mas Ada é jovem e está disposta a assumir riscos por conta própria.
"Depuis qu'Otar est parti" pode ser visto como uma deliciosa parábola sobre orfandade da sociedade geórgia do paternalismo comunista, com um final particularmente delicioso e inteligente, onde a esperança rima com risco, mas Ada é jovem e está disposta a assumir riscos por conta própria.
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