À custa de milhares de vidas dos chamados liquidadores (as principais vítimas de Chernobyl) foi construído um sarcófago que impediu que o material altamente radioactivo exposto ao ar, após a explosão do reactor 4, continuasse a contaminar a atmosfera. No entanto, as condições em que se efectuou essa construção eram muito precárias dados os perigosíssimos níveis de radioactividade junto à central que limitavam o tempo de trabalho de cada liquidador a uma exposição de cerca de dois minutos sem protecção. Actualmente, o sarcófago de Chernobyl atingiu um estado de degradação tal ao ponto de chover dentro do sarcófago.
De forma a resolver este problema foi criado um fundo pelo Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento com o objectivo de construir um novo sarcófago (na figura) para o reactor 4. Hans Bilx, o líder da equipa de inspectores de armas de destruição em massa no Iraque, é o responsável pela angariação de fundos e de dádivas para a construção do novo sarcófago de Chernobyl.
O acidente de Chernobyl cujos custos contribuíram em muito para a implosão da economia da União Soviética, continua a pesar no orçamento da Ucrânia e continuará durante longos anos a aumentar a factura do acidente. Esta é a outra catástrofe do acidente, para além da catástrofe humana.
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