Soheib Bencheikh, investigador de ciências islâmicas e ex-mufti de Marselha, é o convidado do excelente Fórum dos Europeus do canal ARTE, hoje às 18.00. Frequentemente, os meios de comunicação em busca de sensacionalismo e de vendas fáceis acabam por atiçar os espíritos dando a voz aos representantes islâmicos mais radicais. A ARTE ao convidar Soheib Bencheikh faz o contrário e dá voz a um Islão moderno e moderado, coisa rara em televisão. Soheib Bencheikh já tinha brilhado no excelente debate sobre as caricaturas moderado por Cohn Bendit na ARTE. É imperativo ouvir Soheib Bencheikh sobre a importância das caricaturas na religião islâmica, que é quase nenhuma ao contrário do que se possa pensar. Segundo o investigador Soheib Bencheikh a interdição da representação de figuras humanas teve apenas importância no período em que Maomé pretendeu erradicar a idolatria de estatuetas e de figuras entre o seu povo. Depois desse período o Islão foi das poucas religiões em que a representação ícones e figuras se manteve praticamente residual até aos dias de hoje. Actualmente, só uma interpretação deturpada e mal intencionada do Islão pode atribuir um significado blasfematório às caricaturas, significado esse que elas de facto não possuem.
sábado, março 18, 2006
Voz ao Islão moderno na ARTE
Soheib Bencheikh, investigador de ciências islâmicas e ex-mufti de Marselha, é o convidado do excelente Fórum dos Europeus do canal ARTE, hoje às 18.00. Frequentemente, os meios de comunicação em busca de sensacionalismo e de vendas fáceis acabam por atiçar os espíritos dando a voz aos representantes islâmicos mais radicais. A ARTE ao convidar Soheib Bencheikh faz o contrário e dá voz a um Islão moderno e moderado, coisa rara em televisão. Soheib Bencheikh já tinha brilhado no excelente debate sobre as caricaturas moderado por Cohn Bendit na ARTE. É imperativo ouvir Soheib Bencheikh sobre a importância das caricaturas na religião islâmica, que é quase nenhuma ao contrário do que se possa pensar. Segundo o investigador Soheib Bencheikh a interdição da representação de figuras humanas teve apenas importância no período em que Maomé pretendeu erradicar a idolatria de estatuetas e de figuras entre o seu povo. Depois desse período o Islão foi das poucas religiões em que a representação ícones e figuras se manteve praticamente residual até aos dias de hoje. Actualmente, só uma interpretação deturpada e mal intencionada do Islão pode atribuir um significado blasfematório às caricaturas, significado esse que elas de facto não possuem.
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