No título de primeira página do jornal Figaro depois da passagem do Xynthia podia ler-se: "Tempête: l'urbanisation du littoral en accusation" (ver primeira página de 2 de Março). Este título é ilustrativo do caso francês. A catástrofe teve como reacção imediata uma pesquisa e identificação séria do que não estava bem no ordenamento do território e abrir a discussão para evitar futuros erros do mesmo género. No caso português, os media não quiseram incomodar muito o excelentíssimo presidente do governo regional e ainda menos os autarcas e empresários responsáveis pelos atentados graves ao ordenamento do território que originaram dezenas de mortos.
Os media nacionais preferiram aderir às cantoretas e aos programas sentimentais de variedades supostamente de solidariedade para com a Madeira, do que adoptar uma atitude crítica. Quem já deve estar a esfregar as mãos com tanta solidariedade são as mesmas empresas e os autarcas responsáveis pela construção nos leitos dos rios com os milhões que se prometeram. Da minha parte não levam nem um tusto! É mesmo assim! Da minha parte não vai nada às cegas, só vai dinheiro para a Madeira se tiver a certeza que os beneficiários da dádiva não são nem os empresários nem os políticos responsáveis pelas dezenas de mortos da catástrofe.
Os media nacionais preferiram aderir às cantoretas e aos programas sentimentais de variedades supostamente de solidariedade para com a Madeira, do que adoptar uma atitude crítica. Quem já deve estar a esfregar as mãos com tanta solidariedade são as mesmas empresas e os autarcas responsáveis pela construção nos leitos dos rios com os milhões que se prometeram. Da minha parte não levam nem um tusto! É mesmo assim! Da minha parte não vai nada às cegas, só vai dinheiro para a Madeira se tiver a certeza que os beneficiários da dádiva não são nem os empresários nem os políticos responsáveis pelas dezenas de mortos da catástrofe.
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