Disse o bastonário da Ordem dos Médicos que os defensores da legalização da eutanásia estão apenas preocupados em "poupar umas massas". Poupar a quem? Ao Estado? Dado o número de potenciais casos de eutanásia o que se pouparia dava para comprar um novo submarino ou para comprar a hélice do motor?
Uma história verdadeira sobre "poupar umas massas"
O marido de Y. ficou em coma permanente após um acidente de automóvel. As lesões cerebrais são irreparáveis. Dado o estado do marido Y. não teve outra opção a não ser internar o marido numa clínica privada, a única forma de garantir todos os cuidados necessários para manter o marido em vida. Y. paga mais de 3000 € por mês em pomadas, massagens, alimentação, medicamentos e renda da cama na clínica. Já lá vão mais de 10 anos e o montante pago pelo seguro, pago tarde, está prestes a esgotar-se. Y. tem dois empregos para tentar abater a pesada factura mensal. Y. tem um filho na escola. Y. nem sequer pode recomeçar uma nova vida, não se pode voltar a casar, do ponto de vista legal divorciar-se do marido seria um crime, seria considerado abandono de parente próximo incapacitado. Não sei o que vai ser da Y. nos próximos 10 anos, ela está a esgotar-se... O que eu sei é que o senhor bastonário não se preocupa muito com as massas que o estado poupa nestes casos onde o moralismo estatal casa com o liberalismo económico cego. Mas ele gosta do estado moralista, dos brochezitos ao Vaticano...
Uma história verdadeira sobre "poupar umas massas"
O marido de Y. ficou em coma permanente após um acidente de automóvel. As lesões cerebrais são irreparáveis. Dado o estado do marido Y. não teve outra opção a não ser internar o marido numa clínica privada, a única forma de garantir todos os cuidados necessários para manter o marido em vida. Y. paga mais de 3000 € por mês em pomadas, massagens, alimentação, medicamentos e renda da cama na clínica. Já lá vão mais de 10 anos e o montante pago pelo seguro, pago tarde, está prestes a esgotar-se. Y. tem dois empregos para tentar abater a pesada factura mensal. Y. tem um filho na escola. Y. nem sequer pode recomeçar uma nova vida, não se pode voltar a casar, do ponto de vista legal divorciar-se do marido seria um crime, seria considerado abandono de parente próximo incapacitado. Não sei o que vai ser da Y. nos próximos 10 anos, ela está a esgotar-se... O que eu sei é que o senhor bastonário não se preocupa muito com as massas que o estado poupa nestes casos onde o moralismo estatal casa com o liberalismo económico cego. Mas ele gosta do estado moralista, dos brochezitos ao Vaticano...
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