Desde 1979, quando o Árctico começou a ser observado por satélites, 2007 foi o ano em que a calote polar mais recuou. 2008 foi o segundo pior ano desde o início deste programa de observação do Árctico. O mínimo atingido este Verão correspondeu a uma superfície de gelo apenas 9,4% superior à superfície do mínimo de 2007.
Recordo que o Árctico é muito mais sensível a pequenas variações de temperatura do planeta do que o Antárctico (por razões que já aqui foram invocadas), funcionando na prática como um termómetro muito mais eficiente do que o Antárctico, muito invocado para justificar teorias conspirativo-niilistas muito ignorantes.
Recordo que o Árctico é muito mais sensível a pequenas variações de temperatura do planeta do que o Antárctico (por razões que já aqui foram invocadas), funcionando na prática como um termómetro muito mais eficiente do que o Antárctico, muito invocado para justificar teorias conspirativo-niilistas muito ignorantes.
As perspectivas futuras não são muito animadoras, dado que muito dificilmente o Árctico recuperará a sua massa de gelo. O gelo dos pólos funciona também como um poderoso reflector dos raios solares, há medida que este desaparece, menos radiação é reflectida, mais radiação é absorvida e mais rapidamente aquece o planeta. O mais provável à luz da ciência actual é que a calote polar do Árctico possa desaparecer completamente num dos Verões a partir de 2030.
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