Gosto muito de Michelangelo Antonioni (Blow Up é um filme sublime) e faço a minha vénia a Ingmar Bergman, mas as mortes de ambos são de quem já deu mais ao cinema do que os seus espectadores merecem. No entanto a morte do actor alemão Ulrich Mühe (melhor actor europeu de 2006), com 54 anos, priva o cinema de um dos seus melhores actores do momento, um dos que ainda tinha muito para dar à 7ª arte. Fica a sua grande actuação em "As Vidas dos Outros" e um curriculum onde figuram grandes obras como "Funny Games" de Haneke ou "Amen" de Costa-Gavras, bem como excelentes séries televisivas emitidas pelo canal ARTE.
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