Rifkin para o Guardian:
"Today, while corporate profits are soaring around the world, 89 countries find themselves worse off economically than they were in the early 1990s."
"The champions of capitalism pledged to promote sustainable economic development; yet we continue to squander our remaining fossil-fuel reserves, spewing increasing amounts of carbon dioxide into the atmosphere, destroying the world's ecosystems and habitats, with the prospect of catastrophic climate change."
"The central tenet of capitalism is found in the words of the Scottish Enlightenment economist Adam Smith. He believed that an invisible hand ruled over the market place, guaranteeing that everyone would eventually benefit, if only the market mechanism were left unencumbered. Neoconservative economists and politicians still believe this. In reality, the invisible hand has turned out to be nonexistent. Left to its own internal logic, the unfettered market leads not to a bigger share of the economic pie for all but a "winner takes all" endgame."
É uma espécie de jogo do Monopólio à escala mundial.
Mas o que me preocupa mais é quando Rifkin refere:
"The European Union's crisis has obscured the fact that it has come closest to balancing market dynamism and social protection"
A Europa ainda tem muita coisa a melhorar, mas é preciso não esquecer (obscurecer) que em nenhuma outra região do mundo se foi tão longe na ecologia, na redução do horário de trabalho, no tempo de férias, na cobertura social, na luta contra a exclusão, na sexualidade, na paridade, na laicidade, na integração de países vizinhos mais pobres (da Irlanda à Polónia), na qualidade de vida e no desenvolvimento sustentável.
É por isso que julgo que está na hora da esquerda do NÃO passar à esquerda do SIM (refiro-me ao BE e algum PS, não ao PS de António Barreto do "dantes é que era bom"), relançando o debate e propondo alterações. Se não, corremos o risco de ver arrastado pelo esgoto dos nacionalismos junto com o Tratado, o que de mais interessante se construiu na Europa. Depois o melhor é vender a Europa ao Texas e vamos todos curtir uma overdose de CO2...
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