Hoje no avião, desde a Mongólia interior, passando pelos Urais, até São Petersburgo não se falava de outra coisa: no A380. Havia um invulgar sentimento de orgulho entre os passageiros europeus que vinham de Pequim, sorrisos invulgares e emoções de cidadãos de um continente por vezes exageradamente contido, austero e avesso a grandes comemorações. "E a Huygens?! A Huygens!" exclamava o alemão que ocupava o lugar ao lado do meu.
Comungo plenamente deste orgulho, não o acho lamechas nem lírico, penso que é deste tipo de realizações que devemos ter orgulho, são fruto de um trabalho arduo, rigoroso de pessoas altamente qualificadas. Além do mais, o A380 é um projecto arriscado, pensado inicialmente para ter sucesso comercial num prazo de cerca de 30 anos, mas que poderá começar já a ter saldo positivo dentro de três anos se tudo correr bem.
(fotografia do sítio da Airbus)
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