Por estes dias, a banca, o sector que mais responsabilidades tem nesta crise, inunda-nos de publicidade alusiva ao Campeonato do Mundo de Futebol para nos vender a mesma banha da cobra, mas desta vez bem mais cara e embrulhada na camisola da selecção. Vamos todos abrir contas com a mesma facilidade com que o Ronaldo dá toques na bola, embora essas contas comportem despesas correntes mais caras sem qualquer justificação. Vamos todos comprar carro, casa, tralha para a casa e obviamente receber o ordenado meses antes de ser pago, tudo isto com a mesma facilidade com que o Nani dá cambalhotas após cada golo, embora com juros mais altos...
As ilusões e o facilitismo que a banca tem vendido aos seus clientes nas últimas décadas continuam presentes na publicidade sem qualquer decoro, desta vez num clima de cinismo completo. O mesmo contribuinte que já está a pagar através dos seus impostos os roubos perpetrados pelo sector financeiro está a ser aliciado pelos bancos (muito poupados pelas medidas restritivas) a continuar a endividar-se, mas desta vez a preços bem mais elevados. É um conceito interessante em que se pede ao cidadão que pague para poder ser roubado pela segunda vez e se concede uma espécie de amnistia a quem rouba.
As ilusões e o facilitismo que a banca tem vendido aos seus clientes nas últimas décadas continuam presentes na publicidade sem qualquer decoro, desta vez num clima de cinismo completo. O mesmo contribuinte que já está a pagar através dos seus impostos os roubos perpetrados pelo sector financeiro está a ser aliciado pelos bancos (muito poupados pelas medidas restritivas) a continuar a endividar-se, mas desta vez a preços bem mais elevados. É um conceito interessante em que se pede ao cidadão que pague para poder ser roubado pela segunda vez e se concede uma espécie de amnistia a quem rouba.
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