O discurso do novo governador do Banco de Portugal evidenciou alguma intenção de melhorar os processos de regulação do sistema financeiro. Mas não chega, é muito pouco para tanto que se perde. É necessário mais pessoal, mais inspectores, gente formada em crime económico, um maior orçamento e sobretudo novas regras de regulação. Esta deveria ser a prioridade máxima de combate à crise, mas parece continuar a ser tratada como um assunto secundário. Por muito que se aperte o cinto, se não se apostar na regulação da economia o risco de que a crise se repita é grande.
Concordo com o ordenado do governador Banco de Portugal e defendo que os ordenados dos reguladores devam ser elevados, acima dos limiares de corruptibilidade. Convém não esquecer as lições do passado (ENRON, Lincoln Savings, Goldman Sachs, etc.) e que os reguladores lidam com os criminosos mais ricos e mais poderosos do mundo.
Concordo com o ordenado do governador Banco de Portugal e defendo que os ordenados dos reguladores devam ser elevados, acima dos limiares de corruptibilidade. Convém não esquecer as lições do passado (ENRON, Lincoln Savings, Goldman Sachs, etc.) e que os reguladores lidam com os criminosos mais ricos e mais poderosos do mundo.
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