Não é fácil, nem habitual realizar filmes cujo tema é o trabalho. Este "Nas nuvens" de Jason Reitman, o realizador de Juno, junta-se ao grupo restrito de filmes muito interessantes que reflectem sobre o emprego. "Nas nuvens" conta a história de um quadro de uma empresa de despedimentos, uma empresa paga para substituir o empregador no acto do despedimento. Ryan Bingham (George Clooney) percorre a América de lés a lés em registo glamour, percorrendo aeroportos, dormindo em hotéis de luxo, conduzindo grandes bólides, pago a peso de ouro para despedir. Este glamour rima com um cinismo que fazem de Ryan um homem orgulhosamente só, cujo o objectivo principal é atingir 10 milhões de milhas no seu cartão de passageiro frequente. A narrativa flui deliciosa e inteligentemente entre a futilidade e o luxo da vida de Ryan e o desespero dos novos desempregados, entre os amores efémeros de Ryan e as vidas destruídas de trabalhadores que dedicaram décadas da sua vida a uma empresa. No entanto, uma nova recruta da empresa vem perturbar a doce monotonia de Ryan...
Espero ter dado argumentos suficientemente sólidos às leitoras Klepsýdra para convencerem os seus parceiros a deslocarem-se ao cinema ver o George Cloon... opps!... ver este "Nas nuvens", digo. ;)
Espero ter dado argumentos suficientemente sólidos às leitoras Klepsýdra para convencerem os seus parceiros a deslocarem-se ao cinema ver o George Cloon... opps!... ver este "Nas nuvens", digo. ;)
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