A próxima edição da revista Cais é completamente dedicada à astronomia, em honra ao Ano Internacional da Astronomia. A edição é da minha autoria e da Paula Stella Teixeira do ESO. Dividimos a revista em três secções passado, presente e futuro. Abaixo segue o texto do editorial:
Esta edição especial da Revista CAIS sobre a astronomia portuguesa surge no âmbito do Ano Internacional de Astronomia organizado pela Comissão Nacional do Ano Astrónomico, que é presidida pelo Professor Doutor João Fernandes da Universidade de Coimbra. O conteúdo da revista está organizado em três partes, nomeadamente, o passado, presente, e futuro da astronomia portuguesa.
A astronomia teve um papel importante no período áureo da história de Portugal, na epoca dos Descobrimentos, tendo-se enraizado nas principais instituições académicas portuguesas, através da construção dos Observatórios de Coimbra e de Lisboa, contribuindo para a modernização da universidade portuguesa.
Actualmente Portugal faz parte de duas organizações internacionais, a ESA e o ESO, que têm fomentado a investigação e desenvolvimento de instrumentação e tecnologia espacial. Seguindo a tradição da Revista CAIS, tentamos igualmente abordar a relação da astronomia com a sociedade, de como o saber está hoje ao alcance e ao serviço da cidadania: através da tecnologia usada no quotidiano por exemplo e através de actividades que envolvem o ensino e divulgação astronómica nas escolas e centros de Ciência Viva. Quanto ao futuro: a comunidade astronómica Portuguesa é relativamente jovem, em que a maior parte dos investigadores concluíram o doutoramento há menos de 15 anos. O potencial para crescimento é enorme, há que saber gerir bem os recursos e as oportunidades que temos actualmente para poder sustentar o bom desenvolvimento da comunidade.
Através deste número da revista Cais esperamos que o leitor tenha uma nova percepção de uma disciplina frequentemente considerada distante e cara para o contribuinte. Os exemplos do passado e do presente mostram que a astronomia tem contribuído fortemente para melhorar a qualidade de vida - os benefícios superam largamente os custos envolvidos na investigação - e mostram sobretudo que a astronomia contribuiu decisivamente para mudar a noção que o homem tinha de si próprio e do seu lugar no Universo. Mas a aventura não acaba aqui, os futuros telescópios, missões espaciais e o trabalho das futuras gerações de cientistas continuarão certamente a deslumbrar-nos e a alargar os horizontes do conhecimento da humanidade.
Esta edição especial da Revista CAIS sobre a astronomia portuguesa surge no âmbito do Ano Internacional de Astronomia organizado pela Comissão Nacional do Ano Astrónomico, que é presidida pelo Professor Doutor João Fernandes da Universidade de Coimbra. O conteúdo da revista está organizado em três partes, nomeadamente, o passado, presente, e futuro da astronomia portuguesa.
A astronomia teve um papel importante no período áureo da história de Portugal, na epoca dos Descobrimentos, tendo-se enraizado nas principais instituições académicas portuguesas, através da construção dos Observatórios de Coimbra e de Lisboa, contribuindo para a modernização da universidade portuguesa.
Actualmente Portugal faz parte de duas organizações internacionais, a ESA e o ESO, que têm fomentado a investigação e desenvolvimento de instrumentação e tecnologia espacial. Seguindo a tradição da Revista CAIS, tentamos igualmente abordar a relação da astronomia com a sociedade, de como o saber está hoje ao alcance e ao serviço da cidadania: através da tecnologia usada no quotidiano por exemplo e através de actividades que envolvem o ensino e divulgação astronómica nas escolas e centros de Ciência Viva. Quanto ao futuro: a comunidade astronómica Portuguesa é relativamente jovem, em que a maior parte dos investigadores concluíram o doutoramento há menos de 15 anos. O potencial para crescimento é enorme, há que saber gerir bem os recursos e as oportunidades que temos actualmente para poder sustentar o bom desenvolvimento da comunidade.
Através deste número da revista Cais esperamos que o leitor tenha uma nova percepção de uma disciplina frequentemente considerada distante e cara para o contribuinte. Os exemplos do passado e do presente mostram que a astronomia tem contribuído fortemente para melhorar a qualidade de vida - os benefícios superam largamente os custos envolvidos na investigação - e mostram sobretudo que a astronomia contribuiu decisivamente para mudar a noção que o homem tinha de si próprio e do seu lugar no Universo. Mas a aventura não acaba aqui, os futuros telescópios, missões espaciais e o trabalho das futuras gerações de cientistas continuarão certamente a deslumbrar-nos e a alargar os horizontes do conhecimento da humanidade.
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