"Toda a gente na comunicação social sabe que não deve entrevistar uma criança que foi vítima de um pedófilo (como o de Loures), mas entrevista; toda a gente sabe que não deve repetir à exaustão as imagens do vídeo do telemóvel, mas repete; toda a gente sabe que não deve ir para as portas do Carolina Michaelis entrevistar alunos menores sobre o que se passou, mas vai; toda a gente sabe tudo, mas faz de conta que não sabe."
Pacheco Pereira no Abrupto
E ler o artigo todo da Joana Amaral Dias, "Vá lá. Juizinho", publicado no semário Sexta de 28 de Março. Destaco:
"Entre a fisga do Tom Sawyer e o telemóvel existem mais semelhanças que diferenças. Há uns anos, quando os opinadores eram alunos, participavam nas réplicas do Maio de 68 exigindo o fim da escola, berrando «proibido proibir» e sonhando com bombas pelas escadarias. Basta ver o La Chinoise, do Godard, para lhes tirar a pinta. Depois, havia quem entrasse na aula pela janela. Retalhavam-se os pneus dos carros dos professores, arranjava-se droga nos pátios e destruía-se o mobiliário escolar «pró gozo». Hoje, os seus filhos, os filhos dos revolucionários, devem estar quietinhos e caladinhos."
Pacheco Pereira no Abrupto
E ler o artigo todo da Joana Amaral Dias, "Vá lá. Juizinho", publicado no semário Sexta de 28 de Março. Destaco:
"Entre a fisga do Tom Sawyer e o telemóvel existem mais semelhanças que diferenças. Há uns anos, quando os opinadores eram alunos, participavam nas réplicas do Maio de 68 exigindo o fim da escola, berrando «proibido proibir» e sonhando com bombas pelas escadarias. Basta ver o La Chinoise, do Godard, para lhes tirar a pinta. Depois, havia quem entrasse na aula pela janela. Retalhavam-se os pneus dos carros dos professores, arranjava-se droga nos pátios e destruía-se o mobiliário escolar «pró gozo». Hoje, os seus filhos, os filhos dos revolucionários, devem estar quietinhos e caladinhos."
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