quarta-feira, abril 05, 2006
Cinema, fetichismo e obsessão
Partilho inteiramente da opinião sobre a importância da obsessão na relação com o cinema tal como é aqui descrita no 1bsk. No meu caso a coisa toma contornos mais fetichistas. Durante os filmes em que John Turturro desempenha papéis marginais, estou ansiosamente à espera daquele momento em que Turturro aparece interpretando uma das suas bizarras personagens, como Jesus Quintana em "The Big Lebowsky" ou como o Don Angelo Bonasera em "She Hate Me". Fico siderado com a voz da Fanny Ardente. Rio com Peter Sellers assim que este entra em cena, antes de fazer ou de dizer alguma coisa. Gosto da perversidade cerebral das personagens da Leonor Silveira nos filmes do Manoel de Oliveira. Aprecio a pinta do Javier Bardem quando se arma em macho latino. Acho delicioso o francês com acento catalão do Sergi Lopez. Adoro os ciganos do Kusturica. Gosto de ver e rever todos os filmes do Wim Wenders, do Spike Lee e do Fassbinder, mesmo os maus. Vejo toda a ficção científica que me aparece à frente, mesmo o lixo (que é muito). Agora ando numa de José Garcia, espero a próxima comédia negra como o "Golpe a Golpe", um filme fantástico como "A Caixa Negra" ou outra surpresa qualquer.
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