(foto BBC)
David Cameron recusou-se a aceitar a medida de aplicação de uma taxa de transacções financeiras na UE, aquela que foi talvez a medida mais interessante negociada na cimeira da passada semana. Cameron mostrou-se muito preocupado com o seu impacto na City, cujas actividades contribuem para cerca de 10% do PIB britânico e que representam cerca de 75% das operações financeiras de toda a Europa. Mas a City é também uma das principais responsáveis pelo caos que se instalou na economia mundial desde 2008, é de longe o sítio na Europa onde mais se roubou empresas, cidadãos e estados, e que mais contribuiu para fomentar o desemprego na UE. Apesar de a crise atingir fortemente o Reino Unido (cerca de 450% do PIB de dívida pública+privada), não é por isso que nos últimos anos correctores e quadros de empresas financeiras da City deixaram de apostar milhões em corridas de cavalos e em viaturas de luxo (duas modas da City).
O Xerife de Nottingham não é ingrato, não morde a mão dos cortesãos que o levaram ao poder.
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