Distingue-se aqui com a Klepsýdra de Ouro a personalidade do ano. Distingue-se a imensa coragem e o excelente trabalho de investigação de Rafael Marques. Isto é mais forte do que a Primavera árabe. Trata-se de um homem só contra um regime assassino e corrupto. Em "Diamantes de Sangue" (Tinta da China, 2011), Rafael Marques denuncia os esquemas de corrupção que envolvem as mais altas esferas do poder em Angola, bem como as empresas e entidades estrangeiras que com ele negoceiam. Na região do Cuango, para benefício dos que exploram os diamantes, as populações são mantidas em condições de quase escravatura, sendo torturadas, assassinadas, roubadas e impedidas de manter quaisquer actividades de auto-subsistência. As autoridades e o governo ignoram os crimes, as forças armadas e polícias são não só coniventes como também protagonistas desses crimes (sic).
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