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Confesso que há uns meses quando comprei a primeira revista Ler estava extremamente desconfiado. Tinha umas horas de espera de comboio pela frente e a Ler era a única publicação no quiosque que não tinha pontos de exclamação na capa, não tinha fotografias de pseudo-vedetas e não tinha títulos choque sobre sexo, violência ou futebol. Comprei, li e gostei muito. É um bocadinho superficial quando comparada com as revistas estrangeiras de literatura que conheço, mas para um país com maus hábitos de leitura tem que se baixar a fasquia para poder sobreviver. Temo que vá pelo mesmo caminho que a Vida Mundial, são mais pérolas para porcos, mas enquanto for saindo serei um dos marretas que vai resistindo e lendo.
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