A Base Militar das Lajes que não serve para fins sérios - serviu para transportar prisioneiros e armas nucleares clandestinamente, por exemplo - poderia ser usada para fins realmente úteis, quer para o nosso país quer para a comunidade internacional. Aproveitando os meios disponíveis poderia ser reconvertida num Centro Internacional de Socorro gerido pela ONU ou pela UE, que seria da maior utilidade para acorrer em casos de acidentes e calamidades naturais ocorridos no Atlântico Norte. No caso do furacão Katrina, os primeiros meios de socorro significativos só chegaram alguns dias depois, vindos do Canadá. No caso do avião da Airfrance que se despenhou ao largo do norte do Brasil, foi preciso esperar por barcos de exploração oceânicos vindos de França. E na presente catástrofe do Haiti, os meios vão chegar demasiado tarde para milhares de pessoas.
Dado que os EUA não têm implementado as compensações e os apoios aos Açores que constam do acordo com o nosso país, seria uma boa ocasião para negociar com uma outra entidade a utilização da base. Poderia propor-se à ONU ou à UE a instalação nas Lajes de um centro internacional equipado de barcos de transporte rápido de víveres e material de socorro, submarinos de pesquisa em profundidade e aviões de apoio logístico e socorro que seriam da maior utilidade num caso como o do Haiti. Seria também uma boa maneira de encerrar um capítulo do século XX e trilhar uma nova filosofia para o século XXI.
Dado que os EUA não têm implementado as compensações e os apoios aos Açores que constam do acordo com o nosso país, seria uma boa ocasião para negociar com uma outra entidade a utilização da base. Poderia propor-se à ONU ou à UE a instalação nas Lajes de um centro internacional equipado de barcos de transporte rápido de víveres e material de socorro, submarinos de pesquisa em profundidade e aviões de apoio logístico e socorro que seriam da maior utilidade num caso como o do Haiti. Seria também uma boa maneira de encerrar um capítulo do século XX e trilhar uma nova filosofia para o século XXI.
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