A UMAR (União de Mulheres Alternativa e Resposta) divulgou que em 2010 foram mortas 43 mulheres em Portugal por violência doméstica. A esta violência juntam-se a das centenas de mulheres e de crianças que foram vítimas de maus tratos. O machismo autoritário, o marialvismo e a rigidez de costumes continuam demasiado ancorados no nosso modo de vida. E não vão desaparecer de um dia para o outro. Mas as mulheres que não aceitam este modo de vida são cada vez mais. Tal como refere a líder da UMAR "As mulheres estão a mudar. Elas dizem que não, que não querem uma relação violenta. E eles não aceitam essa decisão."
Os centros de ajuda que foram criados nos últimos anos são um apoio extraordinário, mas são claramente insuficientes dados os números desta tragédia. Enquanto acharmos normal a verborreia machista e tradicionalista, enquanto classificarmos o marialvismo de bonacheirão, enquanto não respeitarmos o sexo oposto na sua plenitude, isto não pára. Não é com centros de ajuda nem com prisões que se muda a mentalidade de trogloditas dispostos a matar mulher e filhos e de se suicidar em seguida.
Os centros de ajuda que foram criados nos últimos anos são um apoio extraordinário, mas são claramente insuficientes dados os números desta tragédia. Enquanto acharmos normal a verborreia machista e tradicionalista, enquanto classificarmos o marialvismo de bonacheirão, enquanto não respeitarmos o sexo oposto na sua plenitude, isto não pára. Não é com centros de ajuda nem com prisões que se muda a mentalidade de trogloditas dispostos a matar mulher e filhos e de se suicidar em seguida.
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