O editorial de O Figueirense desta semana é muito certeiro sobre o exagero do significado político atribuído à designação de "independente" associada a algumas candidaturas às autárquicas. Cria-se uma espécie de aura de pureza política que não tem qualquer correspondência com a realidade. Quem esteve comprometido com políticas de urbanismo profundamente erradas que marcaram o concelho nos últimos 12 anos, quem votou a favor ou quem se absteve na aprovação da versão actual da aberração do Galante, não pode agora reivindicar para si um estatuto de pureza política só porque a sua candidatura não está associada a um partido. Um independente comprometido, não é grande coisa como independente.
O "independente" do PS
A distrital do PS Coimbra é dominada por Vítor Baptista, o pior político que conheço. Vítor Batista é o principal responsável pela destruição do PS em Coimbra e na Figueira, nem um agente infiltrado faria melhor. É com muita pena (não sou daquela esquerda que tem prazer em ver o PS de rastos) que constato a desilusão e o afastamento dos meus amigos socialistas desta distrital do PS. Por isso, quem tem no cartão de visita o carimbo de Vítor Baptista bem pode tentar gabar-se de ser independente, estar associado a um dos maiores símbolos da degradação política deste país é sobretudo uma marca de dependência daquilo que há de pior na política.
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