Há décadas que as principais organizações ecologistas, os Verdes Europeus e ecologistas por conta própria como Nicolas Hulot e Yann Arthus-Bertrand tentam alertar os cidadãos, empresários e políticos, especialmente estes últimos que são quem toma as principais decisões, sobre os sérios riscos que estávamos a correr ao explorar de uma forma intensiva os recursos do nosso planeta, na prática como se ele fosse infinito. O aquecimento global, a utilização errada de biocombustíveis, o problema da falta de água potável, o esgotamento das reservas de peixe, a penúria dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão, urânio, etc.) foram alguns dos grandes problemas para os quais se vem chamando a atenção há décadas e que agora começam a ter um impacto brutal na factura diária do cidadão.
Foi barato, muito barato, durante décadas apostar em políticas erradas que favoreciam a utilização em massa de combustíveis fósseis, mas a nossa e, sobretudo, as próximas gerações vão receber uma pesadíssima factura a pagar, e não é apenas uma factura como a do relatório Stern, em que só entram os custos do aquecimento global, os custos vão ser bem piores porque vão acumular os vários problemas descritos e cuja solução continuamos a adiar.
Durante décadas ouvimos discursos de algum marialvismo político contra os ecologistas, muito tom jocoso e sorriso paternalista que agora se transformou em sorriso amarelo quando se percebe a importância fundamental dos problemas ecológicos. No nosso país, onde abunda lixo, desorganização do território, aberrações urbanísticas e falta de respeito geral pelo ambiente, isto é especialmente verdade. Talvez o balde de água fria do aumento dos combustíveis sirva para trazer algumas pessoas à razão.
Foi barato, muito barato, durante décadas apostar em políticas erradas que favoreciam a utilização em massa de combustíveis fósseis, mas a nossa e, sobretudo, as próximas gerações vão receber uma pesadíssima factura a pagar, e não é apenas uma factura como a do relatório Stern, em que só entram os custos do aquecimento global, os custos vão ser bem piores porque vão acumular os vários problemas descritos e cuja solução continuamos a adiar.
Durante décadas ouvimos discursos de algum marialvismo político contra os ecologistas, muito tom jocoso e sorriso paternalista que agora se transformou em sorriso amarelo quando se percebe a importância fundamental dos problemas ecológicos. No nosso país, onde abunda lixo, desorganização do território, aberrações urbanísticas e falta de respeito geral pelo ambiente, isto é especialmente verdade. Talvez o balde de água fria do aumento dos combustíveis sirva para trazer algumas pessoas à razão.
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