terça-feira, dezembro 14, 2004

Napoleão e o moralismo de J.M. Fernandes

Na caixa de comentários do meu texto "Anti-francesismo: não sintam orgulho de Vasco da Gama" recebi contribuições interessantes que merecem destaque:

"Não se deve também esquecer as campanhas científicas ao Egipto, inclusivé o deciframento dos hieroglifos foi feito na época. Se Napoleão não tivesse efectuado a campanha do Egipto não se estudaria o local tão cedo, nem os ingleses lá acorreriam tão depressa."
Joaquim (Idanhense)

À custa do blogue Idanhense comprei há dias um queijo curado (da minha família) de Idanha-a-Nova que era uma delícia.

Na crueldade sanguinária e no despotismo, Napoleão foi igual a tantos outros. É na glória, na visão, na liderança, e na coragem que ele se distingue, dentro da galeria dos déspotas. É por isso que é celebrado, e merecidamente. Injustamente, não celebramos os nossos reis dos descobrimentos da mesma forma, e era com isso que nos devíamos preocupar.
blitzkrieg (Quarto Segredo)

E não esqueçamos a legião portuguesa que combateu ao lado de Napoleão, na qual se notabilizou Gomes Freire, patriota (não gosto desta palavra...) português, herói trágico de "Felizmente há Luar", assassinado às mãos dos ingleses. Nesse ponto a nossa história não está lá muito bem contada. Ainda está para entender quem era ocupante e quem era libertador. E quem terá pilhado mais. Duvido que o povo analfabeto pudesse distinguir ingleses de franceses..
Sérgio (Aba de Heisenberg)

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